De TPM

Odeio esses dias trágicos em que tudo irrita, fica sem graça e eu perco a paciência. É bem chato você ter que rir sem estar com vontade ou tecer qualquer comentário somente para agradar.

Nesse período meu estresse que já é diário aumenta consideravelmente e eu desconto em todo mundo, principalmente lá em casa, faço uma tempestade em copo d’ água de qualquer coisa. Fico triste, pra baixo e prefiro me isolar pra não perturbar ninguém, mas isso é impossível.

Ontem começou o meu martírio mensal, minha vontade era só de ficar deitada e dormindo. Quem sofreu foi o Tiago (namorado) que aguentou minha chatice a noite toda. Percebi que ele já estava de saco cheio de tanto eu reclamar que queria e precisava emagrecer depois de ter comido meia barra gigante de chocolate.

Ultimamente estou com a mania de comer e assim que acabar me arrepender, falar que não era pra ter comido...eu sei que isso é contraditório e chato, maaaaas. Ontem eu devorei um misto quente com iogurte e a enorme quantidade de chocolate que citei acima, foi arrependimento na certa. Restou-me ir dormir e rezar pra acordar melhor. Não foi o que aconteceu.

Hoje entrei no meu segundo dia de TPM e tá ralado, a cólica começou a dar sinais e eu não estou nada bem de humor. Pra piorar uma amiga ta indo embora estudar em Manaus e hoje vou me despedir, odeio despedidas, mas tenho que dar um abraço apertado nela e desejar as melhores coisas. Escrevi uma cartinha e quase choro ao dissertar umas poucas linhas. Aliás, outro ponto forte da TPM é o choro solto, nossa eu que já libero lágrimas por qualquer besteira viro uma fábrica delas nesses dias.

Bom, o meu dia de trabalho se aproxima do fim e não sei e nem quero imaginar meu estado de espírito para essa noite. Só desejo boa sorte ao meu namorado e as minhas companhias.

Ah, a todos os namorados que reclamam de TPM, sinto informar que é dever de vocês nos aguentar! Hahahaha (pelo menos uma risada, um tanto quanto forçada para acabar o texto!).

Desaniversário

As estatísticas comprovam que só há um aniversário, mas há 364 desaniversários.

Nós comemoramos o nosso!!!

Entrando em forma

É esse o meu propósito para essas férias e diferente das outras vezes, eu estou levando a sério.

Como não tenho paciência pra academia, resolvi optar pelo método mais simples e econômico para meu bolso: caminhar no parque da cidade.

Comecei semana passada e após o primeiro dia fiquei arrebentada, doía tudo em mim, mas é normal afinal eu estava um tanto quanto sedentária e um exercício após muito tempo não é recebido de maneira agradável pelo organismo. Mas tirando isso até agora vai indo tudo muito bem.

Dou três voltas no parque e levo aproximadamente 1h e 15min, ouvindo músicas o tempo passa bem mais rápido. Só tive companhia no primeiro dia porque encontrei a grandona (Cássia) por lá, mas nos outros estou indo sozinha mesmo. Hoje pretendo arrastar a Jana.

Agora vou indo para a minha caminhada diária!! Até logo.

Vida

“Não coma a vida com garfo e faca. Lambuze-se !

Muita gente guarda a vida para o futuro.

Mesmo que a vida esteja na geladeira, se você não a viver, ela se deteriorará.
É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.
Elas guardam a vida, não se entregam ao amor, ao trabalho, não ousam, não vão em frente.
Não deixe sua vida ficar muito séria, saboreie tudo o que conseguir: as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
Com o tempo, você vai percebendo que para se feliz você precisa aprender a gostar de si, a cuidar de si e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.”

Mário Quintana

Os 20

Cheguei à fase crítica. Era assim que imaginada antes, mas talvez hoje já não tenha esse pensamento, pois querendo ou não, graças ao meu bom Deus completei mais um ano de vida com saúde, felicidade e paz.

Toquei nesse assunto, pois quando cheguei a maioridade, tinha um certo pavor da casa do 2, pra mim entrar nessa idade era se intitular velha. Achava tão bom quando perguntavam minha idade e eu sempre sorrindo por dentro respondia: 18.

Até aos 19 essa felicidade interna tomava conta de mim, pois era comum estar no meio de várias pessoas acima dos 20 e só eu ainda na casa dos 10.

Mas não pude evitar e cá estou eu com meus lindos e felizes 20 aninhos de idade. Não estou me sentido velha, pelo contrário cada vez mais quero ir atrás de coisas que me satisfaçam e me deixem de bem com a vida.

Acho que esse medo da idade acontece com todo mundo, principalmente com os adolescentes e jovens, só com o passar do tempo você percebe que isso tudo é pura besteira.

Aprendi que temos que agradecer a Deus por cada ano de vida que ele nos dá e sempre rezar e pedir que eles se multipliquem.

Ah, aprendi também que nós meninas, almejamos e sonhamos tanto com os 15 anos, a festa inesquecível e que isso demora tanto pra chegar quando estamos com 12 anos, mas depois que passa, parece que o tempo pisa fundo no acelerador e quando acordamos estamos a beira dos 20! É um susto e tanto.

Portanto Jana, amiga amada que me reclamou ao telefone no nosso aniversário, curta a vida e essa nova fase. Vamos viver os nossos 20!!

A maldita

Fui vencida, a gripe começa a mostrar suas garrinhas sobre mim. Estou sentido aquela chata dor no corpo, ardência na garganta e meu olho já começa a lagrimar.

Já quero chegar em casa para tomar aquele anti gripal e tentar fazer com que ela não tome conta da minha pessoa por inteiro.

Tenho vontade da minha cama, mas ainda tenho uma bela festa de 15 anos pela frente essa noite. Já pensei em não ir, mas quando penso nas comidas, nos doces e na festa em sim eu me animo. Faz muuuuuito tempo qu eu não vou em um quinzola.

Portanto, essa gripe vai ter que colaborar, pelo menos hoje.

Ah, quanto ao desafio proposto, eu ainda vou fazer viu Dannie, mas hoje estou sem inspiração, ainda tentei pensar antes de escrever essas poucas linhas aqui, mas não deu. Daqui pra segunda aparecem as cinco coisas que gostaria de ser!!

Espero que meu final de semana seja proveitoso e que o anti gripal faça efeito!

Relembrando os velhos tempos

Eu não resisti quando vi meu irmão andando de bicicleta. Ele com 11 anos resolveu tirar a bike do quarto onde estava guardada a um bom tempo e voltou a dar umas pedaladas.

Primeiro eu olhei e analisei, mas bateu uma saudade da época em que eu passava as tardes andando na calçada da vovó, porque a mamãe nunca me deixou dar voltinhas pela rua.

Então pedi emprestada e andei, andei, andei até não querer mais. No início foi estranho porque eu já estava desacostumada, mas nada que uma volta não fizesse eu manobrar direito, afinal andar de bicicleta a gente nunca esquece.

O ruim foi depois, fiquei toda dolorida, também não era pra menos, pois acho que a última vez que andei de bicicleta foi quando a minha Monark roxa (que eu ganhei como premiação por parar de roer unha) já estava pequena para o meu tamanho e o papai resolveu não comprar outra.

Ela era bem bonita, tinha cestinha e bagageira, foi o sonho de consumo que eu consegui realizar quando criança, não lembro bem a idade.

Mas, como a bike da foto não era minha e meu irmão está todo empolgado de novo por ela, tive que devolver, mas as poucas voltinhas valeram a pena.